As características do food service são diversas e o mercado é altamente flexível, o que leva a uma grande variedade de modelos de operação. O setor está em constante transformação, tornando-o dinâmico e altamente competitivo. Isso significa que existem várias maneiras de atender o cliente. Vamos analisar algumas delas:

  • Local de consumo:
  1. Algumas empresas priorizam a digitalização do atendimento, oferecendo cardápio virtual e trabalhando principalmente com o sistema de entrega online (delivery).
  2. Por outro lado, há estabelecimentos que valorizam a tradição, servindo suas refeições apenas no local físico, proporcionando uma experiência presencial aos clientes.

Essa abordagem varia conforme o tipo de serviço que o negócio deseja oferecer. Enquanto os estabelecimentos digitais focam em flexibilidade e praticidade, os presenciais apostam na qualidade da experiência presencial.

  • Perfil do cliente:
  1. O tipo de consumo também parece correlacionar-se com o perfil do consumidor e seu estilo de vida.
  2. O público jovem e estudante geralmente prefere soluções de fast food, tanto por delivery como em lojas físicas.
  3. Os jovens adultos, profissionais urbanos, valorizam a rapidez, mas também se preocupam com a saúde, optando por estabelecimentos Fast Casual, tanto em delivery como presencialmente.

É importante destacar que esses caminhos não são exclusivos, especialmente olhando para o futuro. Até mesmo cantinas e bistrôs renomados estão adotando soluções digitais, reconhecendo que o delivery tornou-se uma necessidade básica no “novo normal” para a continuidade dos serviços.

  • Custo de entrada:
  1. As barreiras de entrada no food service variam significativamente, dependendo do que se deseja oferecer ao mercado.
  2. Por exemplo, um food truck terá um custo diferente do de uma franquia de uma grande marca de fast food ou de um restaurante requintado localizado na avenida mais sofisticada de São Paulo.
  3. Cada um desses negócios requer investimentos específicos, como a aquisição do veículo para o food truck, o pagamento de royalties ao franqueador ou a contratação de uma equipe experiente para o restaurante sofisticado.

Portanto, é essencial avaliar os objetivos do empreendimento e a capacidade de investimento disponível para definir o melhor caminho a seguir no setor de food service.

  • Canais de Vendas no Food Service

Hoje em dia, existem diversas opções de canais de vendas disponíveis para os negócios que operam no setor de food service. Estes são os principais:

  1. Redes Sociais: Os estabelecimentos podem utilizar plataformas de redes sociais, como Facebook, Instagram e Twitter, para divulgar seus produtos e receber pedidos diretamente por meio de mensagens.
  2. Mensageiros: Além das redes sociais, aplicativos de mensagens como WhatsApp e Telegram também são usados para interagir com os clientes e receber pedidos.
  3. Site: Ter um site próprio é uma forma de mostrar o cardápio, informações do estabelecimento e oferecer a opção de pedidos online.
  4. Aplicativo Próprio: Desenvolver um aplicativo dedicado ao negócio pode proporcionar uma experiência personalizada para os clientes e facilitar o processo de pedidos e pagamentos.
  5. Marketplace: Participar de plataformas de entrega de alimentos como iFood, Uber Eats ou Rappi permite alcançar uma base de clientes maior, já que essas plataformas têm um grande alcance de usuários.
  6. Telefone: A forma tradicional de receber pedidos, ainda bastante utilizada por muitos clientes.
  7. Pedido Presencial: Atendimento direto no estabelecimento, onde os clientes fazem os pedidos pessoalmente.

Algumas empresas preferem concentrar-se em apenas alguns desses canais, como operar apenas por meio de aplicativos de pedido e telefone, ou focar exclusivamente no atendimento presencial. No entanto, é importante perceber que diversificar os canais de vendas pode ser uma estratégia mais adequada para acompanhar as tendências do mercado e satisfazer as necessidades dos clientes.

É essencial que os estabelecimentos se mantenham atualizados e busquem reinventar-se, especialmente em momentos de crise, para garantir sua participação no mercado nos próximos anos. Algumas operações adotam o modelo de dark kitchen, onde o local físico é usado apenas como uma cozinha para a produção e entrega dos pedidos, economizando custos. Nessa abordagem, a digitalização da operação é facilitada, permitindo a captura de pedidos em diversos canais online, como redes sociais, site, aplicativos e mensageiros.