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Espumantes nacionais são os favoritos entre os brasileiros

No Dia da Independência do Brasil, o mercado de vinhos nacional deve celebrar reconhecimento de concursos e guias, além da preferência dos brasileiros

No Dia da Independência do Brasil, os apaixonados por vinhos têm mais um motivo para celebrar: a ascensão dos vinhos nacionais no cenário global, refletindo uma nova era de sucesso e reconhecimento. O destaque vai para o espumante brasileiro, que já é uma referência, tanto no mercado interno quanto externo. De acordo com a Ideal Consulting BI, em 2023, os espumantes brasileiros representaram mais de 80% da distribuição total no país, superando até mesmo os espumantes espanhóis e franceses.

Além disso, o reconhecimento internacional dos espumantes brasileiros é notável. Em 2023, o Brasil conquistou 31 distinções no 47º Challenge International du Vin, em Bordeaux, França, o concurso mais antigo do país. Entre os premiados com medalha de ouro, destacam-se o Casa Valduga 130 Blanc de Noir, o Garibaldi Espumante Moscatel e o Aurora Reserva Merlot Rosé. Além disso, os vinhos brasileiros sempre marcam presença no Guia Descorchados, uma das publicações mais respeitadas da América do Sul, assinada pelo jornalista chileno Patricio Tapia.

“Com esse cenário favorável, o consumo de vinhos nacionais continua a crescer, impulsionado também pelo surgimento de novas vinícolas em diversas regiões do país, que trazem vinhos inovadores e de alta qualidade”, comenta Cibele Siqueira, embaixadora da Entre Dois Mundos, linha de vinhos autorais do Grupo Wine, o grupo número 1 de vinhos do Brasil e líder no ranking de importação. “Um exemplo dessa diversidade é a vinícola Entre Dois Mundos, fruto de uma parceria entre o Grupo Wine e a Miolo, que combina os terroirs do Vale do São Francisco e da Campanha Gaúcha para produzir as linhas de espumantes Maraví e vinhos finos Kaipú.”

Os espumantes Maraví, elaborados pelos métodos Charmat e Asti para o Moscatel, oferecem frescor e versatilidade, sendo perfeitos para qualquer ocasião. Já a linha Kaipú, com seus vinhos frutados e surpreendentes, convida o consumidor a uma jornada ao inédito, com opções que incluem um Chardonnay branco, um rosé de Cabernet Sauvignon, e tintos de Cabernet Sauvignon e Tannat.

Dentro do mercado nacional, ainda com base nos dados da Ideal Consulting BI, o espumante Brut lidera as preferências, com 45% de participação, seguido pelo Moscatel, que detém 43% do mercado. 

Os vinhos finos brasileiros também têm apresentado um crescimento expressivo, com um salto de 45% de participação nacional entre 2019 e 2023. Se considerarmos o Brasil como um país de origem para vinhos importados, o país ocuparia a segunda posição no ranking de consumo de vinhos finos, atrás apenas do Chile e à frente da Argentina.

“A crescente aceitação e valorização dos espumantes e vinhos finos nacionais demonstram que o Brasil é capaz de produzir bebidas de excelência, quebrando preconceitos enraizados. Ver o aumento do consumo desses produtos, que antes eram associados apenas a festividades, em momentos cotidianos e variados, como encontros com amigos, bares ou à beira da praia, é motivo de celebração”, conclui Siqueira.

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