Marketing para Bares e Restaurantes
Tendência

Marketing digital é a prioridade tecnológica para restaurantes no Brasil em 2025

Quase metade dos operadores de bares e restaurantes no Brasil pretende investir em ferramentas como programas de fidelidade este ano, em parte porque não estão satisfeitos com as soluções que utilizam atualmente, segundo um novo relatório do setor.

O marketing digital continua no topo das prioridades tecnológicas dos restaurantes pelo segundo ano consecutivo, impulsionado pelo uso crescente de plataformas como iFood, Rappi e as novas plataformas que chegam ou retornam ao Brasil, além de sistemas de pagamento como Pix e carteiras digitais.

De acordo com o recém-lançado Relatório de Tecnologia para Restaurantes 2025, que entrevistou 550 operadores do setor, 46% afirmaram que o marketing digital é o principal destino de seus investimentos em tecnologia este ano.

Outras prioridades incluem sistemas de ponto de venda (PDV) com 40%, canais de pedidos digitais (38%) e operações de retaguarda (34%).


📌 Principais Prioridades Tecnológicas para Restaurantes em 2025:

  • Marketing Digital (46%): Inclui programas de fidelidade, campanhas nas redes sociais e uso de dados para personalização.
  • Sistemas de PDV (40%): Integração com plataformas como iFood, Rappi e Pix para pagamentos rápidos.
  • Canais de Pedidos Digitais (38%): Aplicativos próprios e integração com marketplaces.
  • Operações de Retaguarda (34%): Controle de estoque, otimização de custos e eficiência operacional.

Essas prioridades se mantêm praticamente inalteradas em relação ao ano passado e refletem o principal objetivo dos restaurantes para 2025: aumentar o fluxo de clientes, apontado por 46% dos respondentes. Isso é especialmente relevante em um mercado competitivo, onde os clientes exigem conveniência, rapidez e experiências personalizadas.

O foco em marketing digital é ainda mais forte entre redes de fast-casual, onde 60% dos operadores citam essa categoria como a principal prioridade tecnológica. Em comparação, 52% dos restaurantes casuais e 44% dos estabelecimentos de serviço rápido (QSRs) também colocam o marketing digital no topo de suas listas.

Essa ênfase reflete a expansão de iniciativas como programas de fidelidade, campanhas digitais e estratégias omnichannel, que se tornaram essenciais para competir em um mercado onde o cliente pode escolher entre dezenas de opções com um simples toque no celular.

No entanto, o relatório também revela que muitos operadores estão insatisfeitos com as ferramentas digitais que estão usando. Mais de um terço (36%) dos operadores afirmam estar insatisfeitos com suas capacidades de marketing digital, enquanto 37% relatam o mesmo em relação aos seus programas de fidelidade.

Em contraste, os operadores demonstram maior satisfação com seus sistemas de PDV (22% insatisfeitos) e sistemas de exibição de pedidos na cozinha (22%), áreas que já se beneficiaram de tecnologias como terminais móveis, integração com Pix e plataformas de pedidos online.


💡 Oportunidade para Melhor Uso de Dados
Essa insatisfação pode estar ligada à forma como os restaurantes estão utilizando os dados de seus clientes. Quase um terço (31%) dos operadores admite que provavelmente não estão aproveitando ao máximo os dados que coletam, um aumento de 24% em relação ao ano anterior. Enquanto isso, apenas 36% acreditam que estão definitivamente ou provavelmente maximizando o uso desses dados, uma queda de 45% em comparação com o ano passado.

Essa mudança reflete a crescente complexidade do mercado brasileiro, onde os dados são fundamentais para personalizar ofertas, entender hábitos de consumo e prever demanda. Restaurantes que conseguem usar esses dados para criar experiências personalizadas têm uma vantagem competitiva significativa.


📊 O Futuro da Tecnologia no Setor de Food Service no Brasil
Mesmo com esses desafios, o apetite por tecnologia no setor permanece forte: mais de um terço (34%) dos operadores afirma que definitivamente planeja investir em tecnologia este ano, enquanto 29% dizem que provavelmente farão isso. Apenas 13% disseram que provavelmente não ou definitivamente não investirão.

Com o avanço do Pix, a popularização dos pagamentos por aproximação e a chegada de soluções de inteligência artificial para otimização de processos, o mercado brasileiro está preparado para uma transformação tecnológica sem precedentes em 2025.

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