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Alergias alimentares podem ser uma grande oportunidade para bares e restaurantes

Atender bem quem tem alergias alimentares não é só responsabilidade. É inteligência de negócio.

Cerca de 10% dos americanos têm algum tipo de alergia alimentar, mas a maioria dos restaurantes ainda não está preparada para atender esse público de forma adequada. Uma nova parceria entre a ONG FARE (Food Allergy Research & Education) e a empresa de tecnologia EveryBite quer mudar esse cenário — e os dados mostram que vale a pena.

💰 Quer aumentar em até 25% a margem de lucro do seu restaurante?
Então comece a pensar em como atender melhor clientes com alergias.

Esse é um dos principais insights de um novo relatório publicado pelas duas organizações, que revela que pessoas com restrições alimentares são, na verdade, clientes valiosos:

  • Costumam gastar mais quando saem para comer,
  • São extremamente fiéis aos lugares onde se sentem seguras,
  • E representam um mercado enorme: só nos EUA, esse grupo movimenta cerca de 19 bilhões de dólares por ano.

Segundo o estudo, ao oferecer refeições seguras e com informações claras, um restaurante pode aumentar sua margem de lucro em até 24%. E o melhor: com pouca ou nenhuma concorrência preparada para isso.

🚫 Mas por que o setor ainda não aproveitou esse potencial?

De acordo com Sung Poblete, CEO da FARE, a maior parte dos estabelecimentos não treina suas equipes para lidar com alergias. Muitas vezes, os atendentes não sabem informar quais pratos contêm alérgenos comuns — o que causa insegurança nos clientes e pode até gerar riscos de saúde.

Além disso, poucos restaurantes têm ideia real de quantos clientes alérgicos eles atendem por dia. É aí que entra a tecnologia.

📱 Menus digitais e personalizados: mais segurança, mais vendas

A EveryBite desenvolveu uma solução digital que permite aos restaurantes criar cardápios dinâmicos, que podem ser filtrados por ingredientes, alergias e preferências alimentares. O cliente pode acessá-lo pelo site ou via QR Code.

Com isso:

  • A equipe não precisa memorizar todos os ingredientes,
  • O cliente tem mais autonomia e confiança para pedir,
  • E o restaurante coleta dados valiosos sobre os hábitos dos seus consumidores.

Por exemplo, é possível saber quantos clientes têm intolerância à lactose ou alergia ao glúten — dados que antes vinham apenas por “achismo” dos atendentes.

📊 Mais dados, mais precisão

Segundo Sid Conklin, CEO da EveryBite, o sistema permite visualizar com clareza o perfil dos clientes que frequentam o restaurante — e com isso, ajustar o cardápio de forma estratégica. Mais de 50 marcas já usam a solução em mais de 4.000 unidades.

O relatório produzido com base em dados de 1 milhão de clientes mostra ainda:

  • Os principais alérgenos e dietas especiais mais comuns,
  • As regiões onde há maior concentração de pessoas com restrições,
  • E os pratos mais pedidos por cada grupo — como a couve-flor crocante (sem glúten e sem lactose) e o frango com arroz (preferido por quem tem alergia a ovos).

📈 Alergias estão crescendo — e os dados são claros

Entre 1997 e 2011, o número de crianças com alergias aumentou 50%. Entre 2007 e 2021, mais 50%. Ou seja, essa é uma demanda real, crescente e urgente.

Além disso, com a digitalização dos pedidos e a coleta de dados no delivery, os restaurantes têm hoje uma chance única de entender melhor seus clientes — e alergias alimentares são uma parte importante disso.

Se o seu restaurante ainda não olha para esse público com atenção, talvez esteja deixando dinheiro na mesa — e clientes insatisfeitos saindo pela porta.

Atender bem quem tem alergias alimentares não é só responsabilidade. É inteligência de negócio.


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